A proposta da montagem de “Hip Hop em Cena” terá como inspiração as raízes históricas do movimento Hip Hop, tendo como fundamentação sua abordagem social, política, cultural e artística.
Compreendemos as manifestações desse movimento como uma ramificação do movimento negro em nosso país, e acreditamos ser de extrema relevância abordar essa temática, tendo em vista as atuais políticas afirmativas vigentes.
Considerando que segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), cerca de 50,5 milhões de brasileiros têm entre 15 e 29 anos, representando ¼ da população do país. Destes, 45 milhões de jovens estão nas classes C, D e E imersos em realidades sócio-econômicas desfavoráveis que impactam fortemente em suas potencialidades de vida.
Devido a má distribuição de renda que assombra a maior parte dos municípios brasileiros, causando a segregação sócio-espacial, consideramos que a periferia brasileira tem uma contribuição muito positiva no sentido de agregar valores positivos através de sua cultura popular representada por esse segmento.
A existência da periferia nas cidades é um fato, seja ela uma metrópole, ou uma pequena cidade interiorana, muitas vezes a sua existência acaba sendo justificada por um desenvolvimento urbano-industrial que provocou uma aceleração das migrações regionais, durante os anos 1950, 1960 e 1970. Milhões de pessoas transferiram-se para o eixo Rio-São Paulo, atraídas por uma inédita oferta de empregos, gerada no seio de uma rápida industrialização, o que também levou a uma urbanização caótica. Nesse contexto podemos entender os mecanismos de surgimento das comunidades periféricas, que é o cenário principal para atuação dos ativismos sociais contemporâneos.
Julgamos ser de extrema importância discutir com a população geral os assuntos propostos e abordados pelo movimento Hip Hop.
Descrição do Processo de trabalho
O processo de montagem terá como objetivo fazer com que os atores se apropriem da forma mais coerente das manifestações sociais, políticas, culturais e artísticas do movimento hip hop. Um dos fatores que colaboram muito nesse sentido é a própria visibilidade da cidade de Rio Claro no contexto nacional das políticas afirmativas relacionadas ao movimento Hip Hop, tendo em vista que uma significativa parcela de sua população residente dos bairros mais populares é simpatizante por tal segmento.
Tal empreitada será alavancada através da pesquisa histórica bibliográfica a respeito desse tema, somadas a entrevistas realizadas com representantes e líderes comunitários locais.
Para trabalhar a manutenção técnica dos atores desde o início do processo de montagem até sua finalização serão realizadas atividades de conscientização corporal e vocal;
A intenção desse processo é revelar que através dos processos de globalização o homem popular da periferia brasileira é um grande protagonista das lutas de classes, articulando suas reivendicações em escalas locais e globais.
Tendo em vista a multiplicidade de linguagens que o movimento hip hop aborda, a dança, música e a poesia dos “raps”, além da intensidade pictória revelada pelos “graffit’s”, será necessário realizar paralelamente uma pesquisa inonográfica de imagens, sendo elas fotografias ou audiovisual.
Compreendemos as manifestações desse movimento como uma ramificação do movimento negro em nosso país, e acreditamos ser de extrema relevância abordar essa temática, tendo em vista as atuais políticas afirmativas vigentes.
Considerando que segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), cerca de 50,5 milhões de brasileiros têm entre 15 e 29 anos, representando ¼ da população do país. Destes, 45 milhões de jovens estão nas classes C, D e E imersos em realidades sócio-econômicas desfavoráveis que impactam fortemente em suas potencialidades de vida.
Devido a má distribuição de renda que assombra a maior parte dos municípios brasileiros, causando a segregação sócio-espacial, consideramos que a periferia brasileira tem uma contribuição muito positiva no sentido de agregar valores positivos através de sua cultura popular representada por esse segmento.
A existência da periferia nas cidades é um fato, seja ela uma metrópole, ou uma pequena cidade interiorana, muitas vezes a sua existência acaba sendo justificada por um desenvolvimento urbano-industrial que provocou uma aceleração das migrações regionais, durante os anos 1950, 1960 e 1970. Milhões de pessoas transferiram-se para o eixo Rio-São Paulo, atraídas por uma inédita oferta de empregos, gerada no seio de uma rápida industrialização, o que também levou a uma urbanização caótica. Nesse contexto podemos entender os mecanismos de surgimento das comunidades periféricas, que é o cenário principal para atuação dos ativismos sociais contemporâneos.
Julgamos ser de extrema importância discutir com a população geral os assuntos propostos e abordados pelo movimento Hip Hop.
Descrição do Processo de trabalho
O processo de montagem terá como objetivo fazer com que os atores se apropriem da forma mais coerente das manifestações sociais, políticas, culturais e artísticas do movimento hip hop. Um dos fatores que colaboram muito nesse sentido é a própria visibilidade da cidade de Rio Claro no contexto nacional das políticas afirmativas relacionadas ao movimento Hip Hop, tendo em vista que uma significativa parcela de sua população residente dos bairros mais populares é simpatizante por tal segmento.
Tal empreitada será alavancada através da pesquisa histórica bibliográfica a respeito desse tema, somadas a entrevistas realizadas com representantes e líderes comunitários locais.
Para trabalhar a manutenção técnica dos atores desde o início do processo de montagem até sua finalização serão realizadas atividades de conscientização corporal e vocal;
A intenção desse processo é revelar que através dos processos de globalização o homem popular da periferia brasileira é um grande protagonista das lutas de classes, articulando suas reivendicações em escalas locais e globais.
Tendo em vista a multiplicidade de linguagens que o movimento hip hop aborda, a dança, música e a poesia dos “raps”, além da intensidade pictória revelada pelos “graffit’s”, será necessário realizar paralelamente uma pesquisa inonográfica de imagens, sendo elas fotografias ou audiovisual.
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